quinta-feira, 5 de março de 2009

Guerra no Pacífico - USA x Japan








A Guerra no Pacífico – EUA x Japão

Paralelamente ao cenário europeu, e mediterrâneo, está o Oceano Pacífico,
onde duas potências têm interesses conflitantes. A ascensão dos EUA e a
ambição do Japão. Ambos de olhos ávidos sobre a grandeza da China e as
ilhotas cheias de matérias-primas.

A América vencendo as guerras com a Espanha e o México, logo se percebe
em ascensão sobre a América Latina e o sul do Pacífico. A ideia de domínio
dos EUA vem desde a “Doutrina Monroe” (tutela norte-americana sobre as
demais Américas) e sobre o Pacífico, desde que o almirante Alfred T Mahan
(1840-1914), que em 1886 (sendo presidente do Naval War College) divulga
suas propostas de “desenvolvimento da marinha de guerra e do estabelecimento
de zona de hegemonia nos oceanos Atlântico e Pacífico
”, assim observando
a marinha britânica e bloqueando a expansão japonesa.


Uma olhada nas datas seguintes permite uma impressão sobre a expansão
dos ianques. 1867, a compra do Alasca; 1868, a anexação do Havaí, Guam,
Filipinas, Porto Rico; 1899, domínio sobre Samoa; 1901, protetorado sobre
Cuba; 1903, Panamá separado da Colômbia (e a zona do Canal cedida
perpetuamente aos EUA); 1905, protetorado sobre São Domingos; 1912,
ocupação da Nicarágua (até 1933); 1914, ocupação do Haiti (até 1934)

Assim, os EUA não eram tão isolados e 'isolacionistas' assim. Ambicionavam
uma 'esfera de influência' (qualquer compêndio de Geopolítica explica o que
seja isso) na América Latina e no Pacífico, praticamente no 'quintal' dos
japoneses. O Japão que até entendia o domínio dos EUA sobre as Américas,
mas não aceitava os EUA ali na Ásia e Pacífico, pois os militares japoneses
tinham uma nova estratégia para a região – rica em matéria-prima – como
uma espécie de mercado aberto asiático controlado pelo Japão, com o pomposo
nome de “esfera de co-prosperidade da Grande Ásia Oriental”

mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera_de_Co-prosperidade_da_Grande_Ásia_Oriental


Também os japoneses admiravam e temiam o Império Britânico na Ásia (assim
como Hitler e Stálin admiravam os britânicos e seu Império), pois os ocidentais


brilhavam mesmo na decadência.


Continua...



LdeM

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