Batalha da Grã-Bretanha
Setembro 1940
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Na tentativa de convencer o governo britânico a negociar, após o final das hostilidades no continente europeu, após a derrota do exército francês, em junho de 1940, o Führer Adolf Hitler ameaçava ainda a Grã-Bretanha com um pesado ataque aéreo em preparativo para uma possível invasão por tropas.
Na tentativa de convencer o governo britânico a negociar, após o final das hostilidades no continente europeu, após a derrota do exército francês, em junho de 1940, o Führer Adolf Hitler ameaçava ainda a Grã-Bretanha com um pesado ataque aéreo em preparativo para uma possível invasão por tropas.
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Após o bombardeio – dito acidental – de áreas de London / Londres, a RAF passou a atacar igualmente alvos civis na grande Berlim, o que levou a uma escalada de ataques e contra-ataques que não paralisava a produção militar, mas vitimava a população civil desarmada e desprotegida.
Após o bombardeio – dito acidental – de áreas de London / Londres, a RAF passou a atacar igualmente alvos civis na grande Berlim, o que levou a uma escalada de ataques e contra-ataques que não paralisava a produção militar, mas vitimava a população civil desarmada e desprotegida.
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Em 4 de setembro, Hitler ordenou ataques maciços sobre a capital britânica – ‘para arrasar o moral do inimigo’ – pois o ditador ainda tinha esperanças de ‘negociar’ com os britânicos e assim evitar a guerra em duas frentes (afinal de contas, o interesse dos nazistas era ‘colonizar’ a Europa do Leste, as riquezas da Ucrânia e Rússia).
Em 4 de setembro, Hitler ordenou ataques maciços sobre a capital britânica – ‘para arrasar o moral do inimigo’ – pois o ditador ainda tinha esperanças de ‘negociar’ com os britânicos e assim evitar a guerra em duas frentes (afinal de contas, o interesse dos nazistas era ‘colonizar’ a Europa do Leste, as riquezas da Ucrânia e Rússia).
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Enquanto isso a propaganda oficial continua enganando os cidadãos alemães – principalmente de Berlim – ao alegar que a capital seria protegida contra os ataques da RAF. A imprensa oficial nazista não hesita em denominar dos ingleses de ‘os piratas’ que matavam crianças alemãs. Enquanto silenciava sobre os ataques contra as crianças de Londres.
Enquanto isso a propaganda oficial continua enganando os cidadãos alemães – principalmente de Berlim – ao alegar que a capital seria protegida contra os ataques da RAF. A imprensa oficial nazista não hesita em denominar dos ingleses de ‘os piratas’ que matavam crianças alemãs. Enquanto silenciava sobre os ataques contra as crianças de Londres.
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Justamente por causa destes ataques, houve um incentivo para que as crianças londrinas fossem enviadas para pequenas cidades, aldeias e fazendas nas áreas rurais, no interior do país, e até nas regiões do norte (Escócia). Assim ao menos as crianças poderiam ser afastadas do inferno da guerra aérea. Os adultos – e as equipes de segurança, incluindo combate ao fogo, e reconstrução, bem como preparação de abrigos – se mantinham na capital, e - diferente do que esperava o ditador alemão - o moral dos londrinos não caiu.
Justamente por causa destes ataques, houve um incentivo para que as crianças londrinas fossem enviadas para pequenas cidades, aldeias e fazendas nas áreas rurais, no interior do país, e até nas regiões do norte (Escócia). Assim ao menos as crianças poderiam ser afastadas do inferno da guerra aérea. Os adultos – e as equipes de segurança, incluindo combate ao fogo, e reconstrução, bem como preparação de abrigos – se mantinham na capital, e - diferente do que esperava o ditador alemão - o moral dos londrinos não caiu.
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Abrigados em estações de metrô, em subterrâneos, em adegas, os londrinos souberam confiar na força aérea que, mesmo reduzida, conseguia defender a atacar. Ataques não tão ‘grandiosos’ como aqueles da Luftwaffe – que podia decolar da costa francesa, com caças em apoio a bombardeios – pois a distância até Berlim não permitia aos bombardeios da RAF o apoio de caças.
Abrigados em estações de metrô, em subterrâneos, em adegas, os londrinos souberam confiar na força aérea que, mesmo reduzida, conseguia defender a atacar. Ataques não tão ‘grandiosos’ como aqueles da Luftwaffe – que podia decolar da costa francesa, com caças em apoio a bombardeios – pois a distância até Berlim não permitia aos bombardeios da RAF o apoio de caças.
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Lembrar que nessa luta aérea não apenas pilotos ingleses se destacaram mas também pilotos de outros países da Comunidade britânica (Commonwealth), tais como canadenses, sul-africanos, australianos, neozelandeses, além de aliados, os franceses, poloneses, tchecos, etc. Não apenas de aeronaves precisava a RAF, mas também de pilotos. Os que não morriam, eram aprisionados pelos alemães.
Lembrar que nessa luta aérea não apenas pilotos ingleses se destacaram mas também pilotos de outros países da Comunidade britânica (Commonwealth), tais como canadenses, sul-africanos, australianos, neozelandeses, além de aliados, os franceses, poloneses, tchecos, etc. Não apenas de aeronaves precisava a RAF, mas também de pilotos. Os que não morriam, eram aprisionados pelos alemães.
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A superioridade aérea alemã ainda era notável – até meados de 1942, como veremos – mas não eram tão bem coordenada como poderíamos pensar. A vaidade do comandante da Luftwaffe , Goering, como todo autocrata que se preze, não permitia ouvir sugestões de subalternos, de comandantes de outras armas (a coordenação com a Marinha , por exemplo, era péssima. Como fazer então um desembarque anfíbio?)
A superioridade aérea alemã ainda era notável – até meados de 1942, como veremos – mas não eram tão bem coordenada como poderíamos pensar. A vaidade do comandante da Luftwaffe , Goering, como todo autocrata que se preze, não permitia ouvir sugestões de subalternos, de comandantes de outras armas (a coordenação com a Marinha , por exemplo, era péssima. Como fazer então um desembarque anfíbio?)
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A invasão, aliás, para alguns historiadores, é vista apenas como uma ameaça permanente. Outros – como William Shirer – alegam que até 15 de setembro haveria a tentativa de uma invasão – com desembarque de tropas – mas as defesas britânicas impediram. Não descreve a dimensão desta ‘força de invasão’, apenas relata que vários soldados foram internados com queimaduras terríveis. Se soldados – e não pilotos – sofreram ferimentos, rumo ao Canal da Mancha, onde aconteciam os confrontos, é porque o Exército já embarcara tropas. O problema seria chegar ao outro lado. Sem ‘abafar’ a força aérea britânica, não seria possível o deslocamento das embarcações – a Marinha alemã não ousaria tanto.
A invasão, aliás, para alguns historiadores, é vista apenas como uma ameaça permanente. Outros – como William Shirer – alegam que até 15 de setembro haveria a tentativa de uma invasão – com desembarque de tropas – mas as defesas britânicas impediram. Não descreve a dimensão desta ‘força de invasão’, apenas relata que vários soldados foram internados com queimaduras terríveis. Se soldados – e não pilotos – sofreram ferimentos, rumo ao Canal da Mancha, onde aconteciam os confrontos, é porque o Exército já embarcara tropas. O problema seria chegar ao outro lado. Sem ‘abafar’ a força aérea britânica, não seria possível o deslocamento das embarcações – a Marinha alemã não ousaria tanto.
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Aos ataques contra as cidades – de ambos os lados – estão fartamente documentadas e disponíveis na internet. Mas ainda não deixavam imaginar o que seria uma ‘guerra total’ – o ataque às cidades e aldeias russas, e o ‘bombardeio estratégico’ dos aliados, após 1942. É assim que se assegura a validade do ditado, “quem tem teto de vidro, que não atire pedras.” Na guerra entre os governos imperialistas, quem sofre as consequências é a população civil, o povo, o refém de sempre.
Por Leonardo de Magalhaens
Mais info em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_da_Gr%C3%A3-Bretanha
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Britain
Aos ataques contra as cidades – de ambos os lados – estão fartamente documentadas e disponíveis na internet. Mas ainda não deixavam imaginar o que seria uma ‘guerra total’ – o ataque às cidades e aldeias russas, e o ‘bombardeio estratégico’ dos aliados, após 1942. É assim que se assegura a validade do ditado, “quem tem teto de vidro, que não atire pedras.” Na guerra entre os governos imperialistas, quem sofre as consequências é a população civil, o povo, o refém de sempre.
Por Leonardo de Magalhaens
Mais info em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_da_Gr%C3%A3-Bretanha
http://en.wikipedia.org/wiki/Battle_of_Britain
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