A Blitzkrieg avança na Polônia
1 a 10 de setembro 1939
Iniciada em 1 de setembro de 1939, a invasão nazista da
Polônia, com uso da estratégia de 'Blitzkrieg' (ou 'guerra
de movimento'), onde as tropas atacadas são logo cercadas
por 'movimentos em pinça' dos exércitos atacantes, além da
dissolução de toda resistência e defesa, com o uso de artilharia
pesada e ataque aéreo, a nova guerra mostrou abertamente
o seu grau de letalidade.
As populações civis eram atacadas até antes dos ataques às
tropas combatentes – com o propósito de espalhar a confusão
na retaguarda. Tudo em nome da agilidade e do ataque definitivo,
a impossibilitar ao inimigo todas as tentativas de contra-ofensiva.
As infra-estruturas (estradas, ferrovias, pontes, represas, reservatórios
de água, prédios públicos, etc) são logo bombardeadas, bem antes
do avanço da tropa (a infantaria) que vai encontrar o inimigo
profundamente abalado, incapaz de resistir.
Militarmente, no tópico Teatro de Operações, podemos resumir
assim os dez primeiros dias do ataque à Polônia: o ataque começa
ao amanhecer de 1 de setembro, quando 40 divisões alemães,
além de 4 divisões motorizadas, 4 divisões ligeiras, 7 divisões Panzer,
e 1 brigada de cavalaria, adentram o território polonês, advindas do
oeste (Alemanha), sul (Protetorado da Boêmia e Morávia) e do norte
(Prússia Oriental). Os alemães atacam 30 divisões polonesas, além
de 1 brigada ligeira e 11 brigadas de cavalaria.
Os poloneses organizam a defesa em 7 grandes grupos: ao norte,
os exércitos da Pomerânia, de Modlin (próximo a Warsaw/Varsóvia)
e Narew; a oeste, os exércitos da Posnânia e do Lodz; ao sul, os
exércitos da Krakov e dos Cárpatos. O objetivo dos alemães é envolver
e desmembrar tais grupos de exércitos. Assim, o 3o exército alemão
(sem divisões Panzer), ao norte, vence o exército de Modlin e avança
sobre Warsaw, enquanto o 4o exército alemão (com os Panzer liderados
por Guderian) ataca o Corredor Polonês, vence o exército da Pomerânia
e segue para Warsaw. No sul, segue o 10o exército alemão (sob o
comando de von Rudstedt, assessorado por Manstein) vence o exército
Krakov e avança sobre Warsaw. Ao mesmo tempo, o 14o exército
vence o exército o Cárpatos e segue para o rio Bug.
O avanço intensifica-se de 3 a 5 de setembro, quando os tanques
(Panzer) alemães sofriam mais com o 'fogo amigo' da artilharia do
que com os contra-ataques poloneses.
Contra-ataque polonês – 9 de setembro
Os grupos de exércitos da Posnânia e da Pomerânia (Pomorz) atacam
os flancos do 8o exército alemão, ao norte de Lodz. O 10o exército atua
em defesa móvel, enquanto o General Reichenau arma um contra-ataque
ao sul do exército da Posnânia. O Geenral Rundstedt traz reforços do
1 a 10 de setembro 1939
Iniciada em 1 de setembro de 1939, a invasão nazista da
Polônia, com uso da estratégia de 'Blitzkrieg' (ou 'guerra
de movimento'), onde as tropas atacadas são logo cercadas
por 'movimentos em pinça' dos exércitos atacantes, além da
dissolução de toda resistência e defesa, com o uso de artilharia
pesada e ataque aéreo, a nova guerra mostrou abertamente
o seu grau de letalidade.
As populações civis eram atacadas até antes dos ataques às
tropas combatentes – com o propósito de espalhar a confusão
na retaguarda. Tudo em nome da agilidade e do ataque definitivo,
a impossibilitar ao inimigo todas as tentativas de contra-ofensiva.
As infra-estruturas (estradas, ferrovias, pontes, represas, reservatórios
de água, prédios públicos, etc) são logo bombardeadas, bem antes
do avanço da tropa (a infantaria) que vai encontrar o inimigo
profundamente abalado, incapaz de resistir.
Militarmente, no tópico Teatro de Operações, podemos resumir
assim os dez primeiros dias do ataque à Polônia: o ataque começa
ao amanhecer de 1 de setembro, quando 40 divisões alemães,
além de 4 divisões motorizadas, 4 divisões ligeiras, 7 divisões Panzer,
e 1 brigada de cavalaria, adentram o território polonês, advindas do
oeste (Alemanha), sul (Protetorado da Boêmia e Morávia) e do norte
(Prússia Oriental). Os alemães atacam 30 divisões polonesas, além
de 1 brigada ligeira e 11 brigadas de cavalaria.
Os poloneses organizam a defesa em 7 grandes grupos: ao norte,
os exércitos da Pomerânia, de Modlin (próximo a Warsaw/Varsóvia)
e Narew; a oeste, os exércitos da Posnânia e do Lodz; ao sul, os
exércitos da Krakov e dos Cárpatos. O objetivo dos alemães é envolver
e desmembrar tais grupos de exércitos. Assim, o 3o exército alemão
(sem divisões Panzer), ao norte, vence o exército de Modlin e avança
sobre Warsaw, enquanto o 4o exército alemão (com os Panzer liderados
por Guderian) ataca o Corredor Polonês, vence o exército da Pomerânia
e segue para Warsaw. No sul, segue o 10o exército alemão (sob o
comando de von Rudstedt, assessorado por Manstein) vence o exército
Krakov e avança sobre Warsaw. Ao mesmo tempo, o 14o exército
vence o exército o Cárpatos e segue para o rio Bug.
O avanço intensifica-se de 3 a 5 de setembro, quando os tanques
(Panzer) alemães sofriam mais com o 'fogo amigo' da artilharia do
que com os contra-ataques poloneses.
Contra-ataque polonês – 9 de setembro
Os grupos de exércitos da Posnânia e da Pomerânia (Pomorz) atacam
os flancos do 8o exército alemão, ao norte de Lodz. O 10o exército atua
em defesa móvel, enquanto o General Reichenau arma um contra-ataque
ao sul do exército da Posnânia. O Geenral Rundstedt traz reforços do
noroeste.
No mesmo dia, 09, a 4a divisão blindada Panzerdivisionen atua nos
subúrbios de Warsaw – descobre que os tanques (em área urbana)
são ineficientes (57 dos 120 tanques são destruídos!) Tanto que o
Alto-Comando passa a evitar as batalhas nas cidades,
preferindo o cerco – mantendo assim a mobilidade das tropas.
(Veremos depois o quanto as 'batalhas urbanas' desgastam as
Panzerdivisionen, nos exemplos clássicos – e trágicos! - de
Leningrado, Kiev, Moscow e Stalingrad)
A partir do dia 10, todas as promessas dos franceses e britânicos
ficam destinadas ao vazio retórico. Ainda mais que, vindas do
leste, aparecem as tropas do Exército Vermelho, para fazerem
cumprir o Protocolo Secreto do Pacto Germano-Soviético, ou
Molotov-Ribbentrop, de agosto de 1939.
continua...
por Leonardo de Magalhaens
http://leonardomagalhaens.zip.net/
Fontes: Wikipédia
http://en.wikipedia.org/wiki/Invasion_of_Poland_(1939)
“Punhos de Aço”, K J Macksey
“The Other Side of the Hill” (O outro lado da colina)
B H Liddell Hart
No mesmo dia, 09, a 4a divisão blindada Panzerdivisionen atua nos
subúrbios de Warsaw – descobre que os tanques (em área urbana)
são ineficientes (57 dos 120 tanques são destruídos!) Tanto que o
Alto-Comando passa a evitar as batalhas nas cidades,
preferindo o cerco – mantendo assim a mobilidade das tropas.
(Veremos depois o quanto as 'batalhas urbanas' desgastam as
Panzerdivisionen, nos exemplos clássicos – e trágicos! - de
Leningrado, Kiev, Moscow e Stalingrad)
A partir do dia 10, todas as promessas dos franceses e britânicos
ficam destinadas ao vazio retórico. Ainda mais que, vindas do
leste, aparecem as tropas do Exército Vermelho, para fazerem
cumprir o Protocolo Secreto do Pacto Germano-Soviético, ou
Molotov-Ribbentrop, de agosto de 1939.
continua...
por Leonardo de Magalhaens
http://leonardomagalhaens.zip.net/
Fontes: Wikipédia
http://en.wikipedia.org/wiki/Invasion_of_Poland_(1939)
“Punhos de Aço”, K J Macksey
“The Other Side of the Hill” (O outro lado da colina)
B H Liddell Hart
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