terça-feira, 1 de setembro de 2009

FALL WEISS - Caso Branco - A Invasão da Polônia





Fall Weiss: Caso Branco: a Invasão da Polônia
em 1 de setembro de 1939
Quando as tropas alemãs cruzaram a fronteira polonesa,
através do 'corredor polonês', além de vindas do norte
(Prússia Oriental) e do Sul (Tchecoslováquia), em 1o de
setembro de 1939, o ditador nazista, o Führer Adolf Hitler
não pretendia iniciar uma 'guerra total', e muito menos, mundial.
Esperava derrotar rapidamente as tropas polonesas e anexar
a Polônia – a ser, poŕem, dividida com a Rússia soviética.
Até porque a tática de Blitzkrieg, “guerra relâmpago”, ou
“guerra de movimento” (Bewegungskrieg), usando tropas
motorizadas, veículos blindados e ataques aéreos,
enfatizava as ofensivas, evitando a 'guerra de atrito' que
caracterizou a Primeira Guerra Mundial.
Ou seja, uma guerra demorada, com a resistência dos povos
atacados, só complicaria a eficiência da aclamada 'máquina
de guerra alemã', que surpreendeu os Ocidentais, e depois
os russos soviéticos, entre 1940 e 1943. despreparada para
uma 'guerra total', a fragilidade da economia alemã seria
compensada pelos 'créditos de ocupação' pago pelos países
'protegidos' – na verdade, o saque 'legalizado' das riquezas
(e até obras-de-arte) europeias. A guerra, portanto, era uma
necessidade econômica, para 'cobrir os gastos' da máquina
estatal (a ponto do nazismo ser também considerado
Capitalismo de Estado”) e justificar os imensos gastos militares
(incluindo a ampliação do quadro de oficiais e novos recrutas),
levando o ditador nazista a alegar a importância de uma
'guerra econômica', imperialista, para dominar novos territórios
(para o 'espaço vital', Lebensraum) e matérias-primas
(principalmente cereais, ferro e petróleo).
As posições de tropas alemães cobriam toda a extensão da
fronteira ocidental polonesa, além da posição norte (a Prússia
Oriental), permitindo, assim, manobras de cerco quando da
invasão, ao surpreenderem os poloneses em movimentos em
pinça vindo de oeste e do norte, o que inviabilizava os recuos
e as retiradas. Além do fato inconteste da qualidade deficitária
do material bélico das tropas polonesas, com canhões obsoletos,
ou empregando cargas de cavalaria contra veículos blindados!
Afinal, se somarmos as tropas alemãs (com 60 divisões) sua
superioridade numérica é pouco superior em relação as
polonesas (com 39 divisões), ainda mais que os poloneses
estão 'em casa', conhecem o terreno e bom organizar as
posições defensivas.
Aliás, 'poderiam' organizar! Pois a força aérea alemã, a
Luftwaffe, tem por objetivo bombardear as posições, as
retaguardas, e desorganizar todo o esforço de resistência,
impossibilitando as contra-ofensivas, e o cercamento das
tropas alemãs (a medida em que estas adentram o território
polonês), em suma, em atuação essencial para o desmoro-
namento de todo front polonês. Ao mesmo tempo, os ataques
aéreos deixam as populações civis em contínuo terror. É
uma amostra de que a guerra nazista não respeita a distinção
entre combatentes e não-combatentes, quando executa o
bombardeio das cidades, vitimando mulheres e crianças
sem qualquer defesa.
A impiedade da Blitzkrieg deixou um gosto amargo de terror
aos povos europeus, quando colunas de fumaça se elevavam
dos centro urbanos em chamas, e a população em fuga carregava
os poucos bens salvos da destruição, que semeava pânico em
todas as partes. Seja em terra, seja no ar, as forças polonesas,
muitas cercadas, se viram incapazes de defenderem suas posições,
e muito menos as populações vitimadas.

Por Leonardo de Magalhaens

http://leonardomagalhaens.zip.net
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