Causas da II Grande Guerra
A Segunda Guerra Mundial tem por antecedentes uma
série concatenada de causas, semelhante a Primeira,
mas com um diferencial mais ideológico, enquanto a de
1914 era visivelmente 'imperialista'. Ambos os lados
diziam lutar pelo 'futuro da civilização'. Ambos os lados
diziam estar com a 'verdade'. Os fascistas queriam eliminar
os fracos e os liberais, e os liberais salvaguardar a
'democracia'. Já os socialistas e comunistas queriam
construir o 'paraíso da igualdade social', enfrentando os
dois grupos em conflito. (Até que os 'estalinistas', e os
'democratas' ianques, foram atacados, em 1941)
Basicamente a disputa de mercados e hegemonia no início
do século 20 foi 'sublimada' por disputas ideológicas, enquanto
a 'realpolitik' era mascarada por discursos pseudo-racionalistas
de 'liberdade' ou 'igualdade', 'vontade de poder' ou 'co-pros-
peridade'. Daí dizermos que há todo um 'imaginário' da
Segunda Guerra Mundial, todo um cenário de informação e
contra-informação, de propaganda e anti-propaganda, que
não havia em 1914-1918.
A Segunda Guerra Mundial começou como uma 'guerra civil
européia' com a Alemanha invadindo o alegado 'espaço vital'
(Lebensraum) na Europa do leste, e desafiando as hegemonias
das potências ocidentais e ameaçando as fronteiras da URSS
(capitaneada pela extensa e nebulosa Rússia). A guerra se
estendeu (além do prazo que o próprio Hitler esperava) devido
a recusa da Grã-Bretanha em aceitar uma hegemonia alemã
na Europa. Além, disso a recusa britânica e francesa em aceitar
o poderio italiano no Mediterrâneo e na África do Norte, levou
o ditador Mussolini a se aproximar mais do ditador alemão,
conduzindo assim a formação do Eixo Roma-Berlim.
Outra recusa era a norte-americana. Se os japoneses aceitavam
uma “América para os americanos”, era porque desejavam uma
“Ásia para os asiáticos”, ou seja, uma Ásia sob hegemonia
japonesa. Mas os EUA se recusaram em aceitar tal hegemonia
nipônica no Pacífico e sudeste asiático. Assim, estava armada
a disputa. As imediatas ambições imperialistas do fascismo
italiano, do nazismo alemão e do militarismo japonês levaram
a eclosão do conflito.
No final, todos os imperialistas 'tardios' foram sufocados pelo
poderio industrial dos imperialistas 'clássicos', a Grã-Bretanha
e os EUA, e pela ascensão – ainda que dolorosa – da nova
potência, a URSS.
A Segunda Guerra Mundial tem por antecedentes uma
série concatenada de causas, semelhante a Primeira,
mas com um diferencial mais ideológico, enquanto a de
1914 era visivelmente 'imperialista'. Ambos os lados
diziam lutar pelo 'futuro da civilização'. Ambos os lados
diziam estar com a 'verdade'. Os fascistas queriam eliminar
os fracos e os liberais, e os liberais salvaguardar a
'democracia'. Já os socialistas e comunistas queriam
construir o 'paraíso da igualdade social', enfrentando os
dois grupos em conflito. (Até que os 'estalinistas', e os
'democratas' ianques, foram atacados, em 1941)
Basicamente a disputa de mercados e hegemonia no início
do século 20 foi 'sublimada' por disputas ideológicas, enquanto
a 'realpolitik' era mascarada por discursos pseudo-racionalistas
de 'liberdade' ou 'igualdade', 'vontade de poder' ou 'co-pros-
peridade'. Daí dizermos que há todo um 'imaginário' da
Segunda Guerra Mundial, todo um cenário de informação e
contra-informação, de propaganda e anti-propaganda, que
não havia em 1914-1918.
A Segunda Guerra Mundial começou como uma 'guerra civil
européia' com a Alemanha invadindo o alegado 'espaço vital'
(Lebensraum) na Europa do leste, e desafiando as hegemonias
das potências ocidentais e ameaçando as fronteiras da URSS
(capitaneada pela extensa e nebulosa Rússia). A guerra se
estendeu (além do prazo que o próprio Hitler esperava) devido
a recusa da Grã-Bretanha em aceitar uma hegemonia alemã
na Europa. Além, disso a recusa britânica e francesa em aceitar
o poderio italiano no Mediterrâneo e na África do Norte, levou
o ditador Mussolini a se aproximar mais do ditador alemão,
conduzindo assim a formação do Eixo Roma-Berlim.
Outra recusa era a norte-americana. Se os japoneses aceitavam
uma “América para os americanos”, era porque desejavam uma
“Ásia para os asiáticos”, ou seja, uma Ásia sob hegemonia
japonesa. Mas os EUA se recusaram em aceitar tal hegemonia
nipônica no Pacífico e sudeste asiático. Assim, estava armada
a disputa. As imediatas ambições imperialistas do fascismo
italiano, do nazismo alemão e do militarismo japonês levaram
a eclosão do conflito.
No final, todos os imperialistas 'tardios' foram sufocados pelo
poderio industrial dos imperialistas 'clássicos', a Grã-Bretanha
e os EUA, e pela ascensão – ainda que dolorosa – da nova
potência, a URSS.
O Tratado de Versalhes
Uma causa que a maioria dos historiadores ressaltam é a
humilhação alemã com o termos do Tratado de Versalhes.
Na verdade, um Diktat, este complicado tratado não conseguiu
salvaguardar a paz – ainda mais em tempos de crises
econômicas como foi a de 1930.
Os chamados 'tratados de paz' foram nada mais que imposições
dos vencedores sobre os vencidos (por mais que os alemães
tenham mostrado 'eficiência bélica', e derrotados pela chegada
dos norte-americanos ), como bem notamos nas conferências
pós-guerra. Os tratados foram: Versalhes (28-06-1919), com a
Alemanha; Saint-Germain (10-09-1919) com a Áustria; Neuilly
(27-11-1919), com a Bulgária; Trianon (04-06-1920) com a
Hungria; e Sèvres (10-08-1920) com a Turquia. Com exceção
da Turquia, todos os demais países, descontentes, se deixaram
atrair para a esfera de influência da Alemanha, quando da
ascensão do III Reich.
Novas nações foram criadas, segundo o “princípio da autonomia
das nacionalidades”, no que antes era o extenso território do
Império Austro-Húngaro e da parte européia do Império Russo.
Assim foram a Tchecoslováquia, a Iugoslávia, a Polônia, a
Finlândia, a Letônia, a Estônia, a Lituânia, todos pequenos países
que passaram a ser disputados (e ocupados) pelos gigantes ao
redor – Alemanha e Rússia.
Já em 1931, Trotsky dissera: “Se Hitler assumir o poder, provocará
uma guerra contra a URSS” (ver “The Struggle against Fascism
in Germany”) Contudo, de início, foi a Grã-Bretanha que 'pesou
a mão': não aceitaria uma “Europa germanizada”, uma potência
a ameaçar o Império Britânico – daí o apoio a Churchill, e não a
Halifax. Os britânicos (e os franceses) não queriam a competição
da Alemanha,a inda mais com uma ditadura racista e imperialista.
Daí, tentarem destruir Hitler e a “unidade alemã”. Em nome da
'democracia'?
Continua...
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